Continue divagando, Julio | Ednar Costa

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Quinta-feira, 10/3/2005
Comentários
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Continue divagando, Julio
Ufa! Ainda bem que não sou a única que se sente meio perdida, que não encontra nas salas da Academia a fórmula para escrever e pensar de forma coerente. Continue divagando, Julio Borges, você não imagina como isso é maravilhoso (vc sabe disso, não é?).

[Sobre "Apocalípticos, disléxicos e desarticulados"]

por Ednar Costa
10/3/2005 às
08h30 200.166.247.130
(+) Ednar Costa no Digestivo...
 
um livrinho, um poetinha
Grande Vinícius! Já pensou o que é escrever, fazer falarem, por si só, palavras tão simples! Transformar banalidades em "espetacularidades"? Quem dera ser assim. Ao menos posso apreciá-lo!

[Sobre "Um livrinho, um poetinha"]

por Rosa Nina
9/3/2005 às
18h41 201.8.189.48
(+) Rosa Nina no Digestivo...
 
quantas são as leituras?
Jardel, leio bastante. Não consigo ficar distante de um livro. "Crime e Castigo" já o li. Poderia citar outros, mas me chamou a atenção em seu texto o desejo de passar aos leitores o prazer da leitura. Pois bem, recorro a Gadamer em "Verdade e Método" que diz: "quando compreendemos um texto nos vemos tão atraídos por sua plenitude de sentido como pelo belo". Entretanto, afirma Gadamer que "... não existe compreensão que seja livre de todo preconceito, por mais que que a vontade do nosso conhecimento tenha de estar sempre dirigida, no sentido de escapar ao conjunto dos nossos preconceitos." Em resumo, penso que o texto de um livro, quer seja prosa ou verso não pertence ao seu autor. Coloco-lhe a seguinte questão: penso que a minha leitura de "Crime e Castigo" não seja a sua leitura. A sua leitura de "Crime e Castigo" de fevereiro de 2005 não será talvez a mesma leitura em 2006, por quê? Acredito que se levássemos a Joyce todas as leituras que fizeram do seu "Ulisses" talvez ele desconhecesse a própria obra. Isto porque não há uma concordância lógica e natural entre leitor e texto. Gadamer diz que "à dialética da interpretação sempre precedeu a dialética de pergunta e resposta. É esta que determina a compreensão como um acontecer." E arrisco-me a dividir com você um resposta à colocação que lhe fiz: não há um único "Crime e Castigo", mas vários e aí reside o belo do texto. Bem, coloquei a questão.

[Sobre "O crime e o castigo de um clássico"]

por luiz fernando
9/3/2005 às
17h56 200.252.60.253
(+) luiz fernando no Digestivo...
 
Elis e a Fênix
O mercado se tornou uma entidade abstrata, quase metafísica de tão impalpável, mas não devemos esquecer que quem sustenta o mercado somos nós, criaruras autômatas que assistem televisão e por consequência "compram" marias-ritas, enlatadas, pasteurizadas e até mastigadas... Elis Regina é insuperável para a MPB assim como Louis para o jazz, por serem únicos. Completo é um termo apropriado para quem acredita que a MPB vai ressurgir das cinzas e a que a Rede Record vai voltar a transmitir os grandes festivais de antigamente... Existe música boa acontecendo, bem como ótimas cantoras... e essas certamentes não estão sentadas ao lado das filhas dos sertanejos nos programas de variedades da TV.

[Sobre "Digestivo nº 216"]

por Ana
9/3/2005 às
15h14 200.207.150.114
(+) Ana no Digestivo...
 
limites do entretenimento
Eu discutiria a colocação "limites medíocres do entretenimento" - porque, como leitora ávida, constante, há mais de 25 anos, sei por experiência que "entreter" não significa, obrigatoriamente, qualidade literária inferior (e por que seria algo "menor" se divertir, ora?), mas o artigo ainda assim está bom. Trabalho em biblioteca escolar e observo de perto algumas denúncias feitas nele.

[Sobre "Livro pra quem precisa"]

por Carla
9/3/2005 às
05h49 200.217.22.25
(+) Carla no Digestivo...
 
só me resta a hipocrisia
Senhores, perdoem-me. Mas a mim só me resta uma dúvida: ser ingênuo ou hipócrita? Se há indignação é porque se acredita numa solução e não há solução. Cito o saudoso geografo Milton Santos: "de modo geral, e como resultado da globalização da economia, o espaço nacional é organizado para servir às grandes empresas hegemônicas e paga por isso um preço, tornado-se fragmentado, incoerente, anárquico para todos os demais atores." Pergunto: qual a classificação que poderemos dar ao livro? Já que se pretende que não seja uma mercadoria? Infelizmente vivemos a égide do "pensamento único" que, voltando ao Milton Santos, "...confunde a lógica do chamado mercado global com a lógica individual das empresas candidatas a permanecer ou a se instalar num dado país, o que exige a adoção de um conjunto de medidas que acabam assumindo um papel de condução geral da política econômica e social." Hoje os estados vêem comprometido o seu papel de reguladores. Sou um leitor que sofre, porque com baixo poder aquisitivo vejo-me privado de: comprar livros, frequentar salas de cinema e teatro. O texto trouxe-me à lembrança lúmpens diante de câmeras a clamarem por justiça. E cidadões da classe média, vestidos de branco,em passeatas, a clamarem a paz aos céus. Artaud num texto sobre o suicídio afirmou que ele é possível, mas inviável, pois o sujeito que se mata não é o mesmo que morre. Portanto, a mim só resta a hipocrisia. Fica a sugestão para quem sabe um administrador da hora lançar: o cinema a R$ 1,00 ou o teatro a R$ 1,00 ou, quem sabe, o livro a R$ 1,00? Sou um descrente, perdoem-me. Sigam em frente.

[Sobre "Livro pra quem precisa"]

por luiz fernando
8/3/2005 às
16h58 200.252.60.232
(+) luiz fernando no Digestivo...
 
Perfeito!
Deveríamos todos fazer uma frente contra o monopólio privado da cultura. Contra as redes, contra os grandes grupos que fazem do livro uma mercadoria como outra qualquer! regina helena oliveira, professora

[Sobre "Livro pra quem precisa"]

por regina oliveira
7/3/2005 às
09h48 201.1.58.17
(+) regina oliveira no Digestivo...
 
façam suas colocações
Julio. Após o envio da primeira mensagem, continuei com a pensar na questão colocada por você. Você cita "sociedade do espetáculo", acredito que tenha lido o livro do Debord. Mas, por outro lado, há a questão tão bem colocada pelo Enrique Vila-Matas, dos "Bartleby...", que por preferir não fazer, como eu, abrimos espaços para os aventureiros. Ou ainda a questão colocada pelo Richard Senneth em "O Declínio do Homem Público", por que há tantos poetas e menos leitores de poesia? Ou será que "é preciso inventar novas técnicas impossíveis de reconhecer que não se pareçam com nenhuma técnica precedente... para evitar a puerilidade do ridículo... para construir um mundo próprio... sem confrontação possível... para que não existam precedentes de julgamento... que devem ser novos como técnica..."? (Citado por Pasolini, em Teorema.) Evidentemente, que não tenho a resposta, mas coloco a seguinte questão: não seria o caso de pensarmos mais sobre o tema? Fica aqui a sugestão para aqueles que se interessarem façam as suas colocações...

[Sobre "Apocalípticos, disléxicos e desarticulados"]

por luiz fernando
7/3/2005 às
08h18 200.252.60.232
(+) luiz fernando no Digestivo...
 
Turma danada de boa...
Legal, gostoso mesmo de ver como as figuras sao participativas aqui, tambem pudera com esses titulos e abordagens... tao logo mude de casa darei, sim, meus pitacos... bom trabalho e ate mais ver.

[Sobre "Eu sei o que é melhor pra você"]

por Gisele Lemper
5/3/2005 às
18h46 200.181.20.120
(+) Gisele Lemper no Digestivo...
 
escrever ou não escrever?
Julio, admiro a coragem daqueles que com banquinhos, "blogs", livros ou filmes colocam seus "blocos" na rua. Escrevo, como Artaud, para aplacar um vulgão em erupção na minha cabeça. São cadernos do meu cárcere neste mundo. Portanto, não saberia classificá-los: contos, crônicas, aforismos, cartas, bilhetes, prosa. Acompanha-me um leitor/crítico, que trago em mim, que espreita meus textos e faz com que eu os conserve nas páginas desses cadernos enfileirados numa prateleira qualquer. Por ler muito, não me sinto em condições de produzir textos como os de Celine, Cioran, Thomas Bernhard, Schopenhauer, Nietzsche, o mesmo Artaud, Bowles, Proust, Machado de Assis, Lima Barreto, Raduan. Cheguei a um número de anos que me dão uma única certeza: não os poderei vivê-los em igual número. Entretanto, questiono-me, como Silvano Santiago e Lars Von Trier e tantos outros, se ao escrever ou produzir uma peça teatral ou um filme devemos fazê-los para o autor ou para o povo, a massa? Recorro a Gadamer em "Verdade e Método" que afirma ser mais difícil questionar do que responder. Por isto quedo-me na dúvida. Acabei enredando-me... Tudo isso para concluir que há duas maneiras de interpretarmos o holocauto: uma na visão do Primo Levy e outra na do Imre Kertész.

[Sobre "Apocalípticos, disléxicos e desarticulados"]

por luiz fernando c.
4/3/2005 às
17h12 200.252.60.234
(+) luiz fernando c. no Digestivo...
 
Julio Daio Borges
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