Comentários do IP 200.152.98.9 | Digestivo Cultural

busca | avançada
50702 visitas/dia
1,9 milhão/mês
Mais Recentes
>>> LIVROS EM MOVIMENTO TERMINAIS PINHEIROS, PIRITUBA E CAMPO LIMPO PROMOVEM AÇÃO DE FOMENTO À LEITURA
>>> Circuito Arte e Cidade apresenta: Cidade Espetáculo - Aventura nos Três Poderes
>>> Cia Dança Sem Fronteiras no dia 08 de setembro em Jaraguá do Sul
>>> FÊNIX – onde nascem os sonhos com Clarin Cia. de Dança
>>> Leões, Vodka e um sapato 23
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> Por que não perguntei antes ao CatPt?
>>> Marcelo Mirisola e o açougue virtual do Tinder
>>> A pulsão Oblómov
>>> O Big Brother e a legião de Trumans
>>> Garganta profunda_Dusty Springfield
>>> Susan Sontag em carne e osso
>>> Todas as artes: Jardel Dias Cavalcanti
>>> Soco no saco
>>> Xingando semáforos inocentes
>>> Os autômatos de Agnaldo Pinho
Colunistas
Últimos Posts
>>> Impromptus de Schubert por Alfred Brendel
>>> Karajan regendo a Pastoral de Beethoven
>>> Eric Schmidt, fora do Google, sobre A.I.
>>> A jovem Martha Argerich tocando o № 1 de Chopin
>>> Marilena Chauí lança sua Patrística (2024)
>>> Pondé sobre Olavo de Carvalho (2024)
>>> Milton Nascimento & esperanza spalding
>>> Gimme Shelter by U2, Mick Jagger & Fergie
>>> Cabo Wabo by Nerd Halen
>>> André Barcinski no Podcast do Thunder
Últimos Posts
>>> O jardim da maldade
>>> Cortando despesas
>>> O mais longo dos dias, 80 anos do Dia D
>>> Paes Loureiro, poesia é quando a linguagem sonha
>>> O Cachorro e a maleta
>>> A ESTAGIÁRIA
>>> A insanidade tem regras
>>> Uma coisa não é a outra
>>> AUSÊNCIA
>>> Mestres do ar, a esperança nos céus da II Guerra
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Dirty Dancing - Ritmo Quente
>>> Etapas da criação de uma pintura digital * VÍDEO *
>>> Cultura, gelo e limão
>>> Régis Bonvicino: voyeur-flânerie e estado crítico
>>> Propostas para o nosso milênio (I)
>>> Um Twitter só para escritores
>>> Viva a revolução
>>> Economia da Cultura
>>> Juan José Morosoli - a solidão, a pureza, a viagem
>>> Estevão Azevedo e os homens em seus limites
Mais Recentes
>>> Os Moedeiros Falsos de Jose Luis Fiori pela Vozes (1997)
>>> Formacao De Professores Pensar E Fazer de Nilda Alves Org pela Cortez (2001)
>>> Como Fazer Uma Monografia de Delcio Vieira Salomon pela Martins Fontes (1993)
>>> Como Fazer Uma Monografia de Delcio Vieira Salomon pela Martins Fontes (1993)
>>> Psicologia E Educacao Revendo Contribuicoes de Vera Maria Nigro De Souza Placco Org pela Educ (2002)
>>> Psicologia E Educacao Revendo Contribuicoes de Vera Maria Nigro De Souza Placco Org pela Educ (2002)
>>> O Papel Do Estado E Das Empresas Publicas de Aldemir Bendine E Outros pela Fundacao Perseu Abramo (2010)
>>> Saga de Ryoki Inoue pela Globo (2006)
>>> Universidade Formacao Cidadania de Gislene A Santos Org pela Cortez (2001)
>>> Dialogo Reflexao e Pratica de Cristina Marchesi; Fabiola Camacho; Priscila Santo pela Senac (2017)
>>> Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente pela Moderna (2006)
>>> Infra Estrutura Habitacional Alternativa de Juan Luis Mascaro pela Sagra Luzzatto (1991)
>>> Ao Longo Do Rio Joao Cabral E Tres Poemas Do Capibaribe de Alexandre Koji Shiguehara pela Hedra (2010)
>>> Apenas uma Lembranca de Roberto Camargo pela Panorama (2000)
>>> O Brasil No Cenario Internacional de Antonio Carlos Pannunzio Eiiti Sato e Outros pela Konrad Adenauer (2000)
>>> Apocalipticos E Integrados de Umberto Eco pela Perspectiva
>>> O Brasil Pos Milagre de Celso Furtado pela Paz E Terra (1981)
>>> O Brasileiro Voador de Marcio Souza pela Marco Zero (1986)
>>> Cozinhando Com O Microondas de Editora Nova Cultural pela Nova Cultural (1994)
>>> Apocalisse de D H Lawrence pela Newton Compton (1995)
>>> O Caderno De Viagens De O Codigo Da Vinci de Editora Sextante pela Sextante (2006)
>>> Criacao de sites na era da web 2 0 de Diego Brito pela Brasport (2011)
>>> O Caminho Para Gandolfo de Robert Ludlum pela Rocco (1993)
>>> Apologia de Galileu de Campanella pela Hedra (2007)
>>> O Canone Imperial de Flavio R Kothe pela Unb (2000)
COMENTÁRIOS >>> Comentadores

Sábado, 29/6/2002
Comentários
200.152.98.9

Sem vara de condão
A discussão sobre cinema no Brasil é tão antiga, mas tão antiga, que já morreram Mário Peixoto, Alberto Cavalcante, morreram a Vera Cruz, a Atlântida, as revistas de cinema, os velhos cinemas de praça do país e ainda não sabemos onde chegar. Será que somos tão incompetentes, imaturos, ou ignorantes mesmo, a ponto de não conseguirmos elucidar uma questão tão necessária? Sim, somos. Tudo isso e muito mais. Venho acompanhando a discussão sobre a ANCINE, desde as propostas de sua criação - coisa de uns dois ou três anos atrás. Venho acompanhando algumas poucas discussões nos bastidores, travadas entre cineastas de longa data e aspirantes. O que se percebe é um misto de angústia adolescente e de disparates egocêntricos. De um lado, advoga-se a causa do cinemão, da criação de uma indústria, mas voltada para o grande público, quando as bases que aí temos, os tais "fundamentos", estão explícitos neste artigo. Como se a arrecadação de um tributo fosse satisfazer a necessidade histórica de profissionalização de uma imensa cadeia produtiva. De outro, os chatos de sempre - não chatos porque reclamam, mas porque são chatos mesmo - quebram com qualquer iniciativa que pretenda dar viabilidade à indústria - em qualquer acepção que a palavra possa tomar -, uma vez que inseridos em um mercado audiovisual, terão que caminhar com as próprias pernas, sem o ancoradouro seguro das benesses concedidas pelo Estado. Mas antes de qualquer mal-entendido, é preciso dizer uma coisa: não são só estes que querem evitar a todo custo a retirada do seio estatal. Também muitos dos velhos cineastas aguardam a varinha de condão salvar as suas idéias e transformá-las em grandes obras de longo alcance, como mísseis culturais. O que resta são os parcos cinemas pelo território brasileiro, inundados de porcarias made in qualquer lugar, seja Brasil, EUA ou mesmo França, a meca da pseudo-intelectualidade. Uma certeza podemos ter. E é uma certeza que pode nos auxiliar a pensar em saídas. Há espaços para todos os gostos, para todas as produções. O que precisamos ocupa uma boa lista: boas escolas de cinema, técnicas e críticas; que o Estado deixe de atrapalhar a produção (já seria uma grande ajuda); que se criem verdadeiros produtores no país, com conhecimento sobre o mercado, sobre a indústria; e demais mecanismos que permitam a auto-suficiência. Sem ela, não há como se pensar sequer em médio prazo.

[Sobre "Que tipo de cinema se quer fazer no Brasil?"]

por Homer
29/6/2002 às
14h51 200.152.98.9
(+) Homer no Digestivo...
 
Atirar no escuro
Pois é, meu caro Rafael (não vou aqui te chamar pelo apelido, porque pode tornar-se incômodo). Olha a ironia, olha a ironia! A seu convite apareci para saborear a sua primeira coluna gastronômica e posso te dizer que o seu futuro, meu amigo, o seu futuro é o infinito! Brilhante coluna, como aquelas que se espargem. É como naqueles pequeníssimos vasilhames de perfume francês, que borrifados alcançam séculos de história da arte dos odores. Escrever é atirar a esmo, já dizia um amigo meu. E eu, naqueles tenros anos de zona colegial e frustração intelectual, a tentar e tentar tornar-me um verdadeiro "sniper", ilhado no bairro da Glória ou, agora, aqui em São Conrado. Aguardo ansiosamente por nossa ida à "Vênus de Milo". Espero poder quebrar alguns pratos, embora minha consciência de ocidental boboca ainda me traga alguns pesares pela culpa do vandalismo inexistente. Se não me segurarem, acabo por quebrar Versalhes no dia seguinte. Ou pelo menos o Palácio do Itamaraty, que fica aqui mais perto. Abraços!

[Sobre "Quebrar pratos com Afrodite"]

por Homer
30/5/2002 às
10h46 200.152.98.9
(+) Homer no Digestivo...
 
México
Marcelo, grande artigo! Mesmo para quem conhece bem a história do chocolate, foi uma bela rememoração. Intrigante foi que estive em março no México, justamente um dos principais sítios de cultura do cacau e do tchocolatl na América Pré-Colombiana, e hoje percebe-se que o chocolate ganha mais páginas de livros de História que vida prática nas cozinhas e restaurantes mexicanos. Os americanos foram em muito ultrapassados pela tecnologia e pelo gosto que desenvolveram os europeus pelo produto derivado do cacau. As poucas chocolaterias que lá se encontram são, em sua maior parte, insossas e vívidas como uma daquelas lojinhas de chocolate brasileiras que vendem produtos industrializados como Garoto e afins. É triste. Ainda mais se contrastarmos a realidade dos dias de hoje com a riqueza que emana dos murais de Rivera no Palácio Nacional na Cidade do México, onde o cacau é alçado à catergoria de patrimônio das culturas aztecas, tlaxcalanos e tarascanos.Mas ainda há uma prato de resistência que é um dos poucos resquícios da força que teve o chocolate na cultura mexicana: o Mole Poblano, considerado um dos pratos nacionais, originário de Puebla que é uma carne de peru cozida, coberta por um molho escuro emuito rico, feito com os oniprsentes chilis, condimentos especiais, nozes e um pouco de chocolate, justamente o que confere a cor tão singular do molho que também é utilizado em outros pratos da cozinha poblana. Abraços e votos de sucesso.

[Sobre "Eu só quero chocolate"]

por Homer
30/5/2002 às
10h12 200.152.98.9
(+) Homer no Digestivo...
 
Menos
Gostei do texto, especialmente pelo tom irônico. Seria legal, no entanto, para adicionar ainda mais ironia, que aqueles operários fossem apenas um grupo de amigos literatos, como Bukowski e pares, num dia de trabalhos nos correios da cidade angelical, ignorados em suas facetas mais verdadeiras pela visão míope do observador, apenas a descansar sobre a relva urbana. Creditar à leitura a qualidade da superação da condição humana, que aqui já se traveste de proto-humana, como bem deve ser ressaltado, é de bom tom acatar. Mesmo porque a crença segue igual sentido. Interessante é que o autor parte do princípio que ser homo literalis já é, para si próprio, uma verdade tão absoluta, que a refutação é digna de considerações obsequiosas. De um cavalo ao chão poderia ter nascido a teoria newtoniana. Foi de uma maçã. Bem, ao menos alguns podem nisso crer: Um charuto também pode ser só um charuto. Menos, Alexandre, menos. Mas ainda assim, meus parabéns.

[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]

por Homer
3/5/2002 às
09h55 200.152.98.9
(+) Homer no Digestivo...
 
Doce irresponsabilidade
Civilization é um jogo que faz parte das minhas intermináveis batalhas mentais entre a responsabilidade de estudar para uma prova, que se aproxima mais e mais, e a doce irresponsabilidade de passar horas a fio, com a bunda doendo ao cabo de uma madrugada, sentado em frente a uma tela de computador. E o prazer da vingança, como bem ressaltado, é tão forte, que me lembro até hoje das boas sovas que dei em franceses, romanos e persas - nesses últimos principalmente - após mais um acordo de cessar-fogo quebrado. Adeus, que tenho que ir para a aula...

[Sobre "Civilizado?"]

por Homer
3/5/2002 às
09h55 200.152.98.9
(+) Homer no Digestivo...
 
Julio Daio Borges
Editor

Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




A escravidão no Brasil
Jaime Pinsky
Contexto
(1992)



A nova mídia: a comunicação de massa na era da informação
Wilson Dizard
jorge zahar
(2000)



Livro Infantil Infanto Juvenis Scooby-doo! e o Monstro do México
Jesse Leon Mccann
Fundamento
(2008)



Livro Literatura Estrangeira No Sufoco
Chuck Palahniuk
Leya
(2020)



Proclim Programa de Atualização Em Clinica Médica
Antonio Carlos Lopes
Artmed
(2013)



Com ciência na educação 291
Rodolpho Caniato
Papirus
(1987)



A Pequena Sereia - Coleção Clássicos Gigantes
Ciranda Cultural
Ciranda Cultural
(2013)



On The Road - Pé Na Estrada
Jack Kerouac
L&pm Pocket
(2011)



A Semente nas Palavras
Vários Autores
Centelha
(1977)



A Guerra Fria
John Lewis Gaddis
Edições 70
(2021)





busca | avançada
50702 visitas/dia
1,9 milhão/mês